Os acadêmicos dos 1° semestres A e B da Faculdade Católica Rainha da Paz – FCARP, Araputanga/MT, realizaram no dia 14 de junho, o seu primeiro Júri Simulado sob a coordenação da Prof. Esp. Jaqueline Oliveira da Silva, ministra da cadeira de Introdução ao Estudo do Direito e orientação do Prof. Msc. Jefferson Antonione Rodrigues, ministro da cadeira de Direito Processual Penal e Ciência Política e Teoria Geral do Estado.
Os acadêmicos tiveram como inspiração a obra “O caso dos exploradores de caverna” (Lon L. Fuller), obra que estimula o pensamento jurídico, levando os acadêmicos à formação de uma consciência crítica, a partir das relações de contrato suscitados no desenrolar da obra, que relaciona-se com Introdução ao Estudo do Direito, Ciência Política e Teoria Geral do Estado, bem como Direito Processual Penal.
A instituição do júri está presente na maior parte dos Estados de Direito Democráticos. No Brasil, vem sendo mantida por todas as Constituições Federais, inclusive pela atual, que reconhece expressamente a soberania de seus veredictos. Na verdade, entretanto, o julgamento popular é o mais democrático de todos os institutos processuais penais, permitindo aos jurados decidir com mais liberdade e mais sintonizados com os anseios da sociedade do que os juízes togados, pois, ao contrário destes, não precisam motivar suas decisões. A respeito, já advertia Cícero: Sumum jus, summa injuria (Direito máximo, injustiça máxima). O contraditório em plenário é também vibrante e imediato, posto que realizado por meio do debate oral, priorizando o direito de resposta. Em linguagem escorreita e elegante, de leitura agradável, mostrando a erudição e experiência, este procedimento aborda o verbal, a oratória como ferramenta de persuasão (argumentação jurídica) e os cuidados e posturas necessários ao orador.